Nos tempos de Gungunhana é uma peça de teatro baseada na tradição oral dos contadores de histórias africanas, onde um único elemento se desdobra em vários personagens, para com a cumplicidade do público, retratar alguns episódios mágicos, paralelos à vida do célebre rei tribal moçambicano Gungunhana.
O texto da peça surge a partir de “Ualalapi” obra premiada do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. (classificado como um dos 100 melhores romances africanos do Sec XX).
O processo criativo da peça baseou-se (numa primeira fase) na pesquisa intensiva sobre as origens do teatro comunitário africano e, depois a necessidade de sugerir sua evolução através de uma performance física no entanto sustentada na oralidade onde o cruzamento com outras formas de arte como o canto, a música e a dança, resultassem numa inesgotável fonte de jogos de interactividade com o público
Nos tempos de Gungunhana é enfim, um conjunto de histórias dentro de uma história, uma obra que parte de um tempo histórico e de uma cultura particular para depois seguir numa viagem universalista e sem fronteiras.
O texto da peça surge a partir de “Ualalapi” obra premiada do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa. (classificado como um dos 100 melhores romances africanos do Sec XX).
O processo criativo da peça baseou-se (numa primeira fase) na pesquisa intensiva sobre as origens do teatro comunitário africano e, depois a necessidade de sugerir sua evolução através de uma performance física no entanto sustentada na oralidade onde o cruzamento com outras formas de arte como o canto, a música e a dança, resultassem numa inesgotável fonte de jogos de interactividade com o público
Nos tempos de Gungunhana é enfim, um conjunto de histórias dentro de uma história, uma obra que parte de um tempo histórico e de uma cultura particular para depois seguir numa viagem universalista e sem fronteiras.
SINOPSE
Era duma vez um guerreiro da tribo tsonga chamado Umbangananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua chamada Malice. Não tiveram filhos. Mas tentaram muito.
Este é o mote que dá início ao grande karingana ou conto tradicional sobre a vida de um simples guerreiro, mas que rapidamente se vai transformar numa sequência de outros pequenos karinganas onde se relatam aspectos curiosos ligados ao reino de Gungunhana.
Mas este karingana, não tem nada a ver com Gungunhana!
Voltemos então à história: Karingana wa Karingana!
FICHA TÉCNICA:
Criação/Interpretação: Klemente Tsamba; Textos originais: Ungulani Ba Ka Khosa; Apoio/assistência criativa: Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis; Adereços e Figurinos: Klemente Tsamba; Fotografia: Margareth Leite e Danilo Ferarra; Duração: 60 min; Maiores de 16 anos.
Era duma vez um guerreiro da tribo tsonga chamado Umbangananamani, que fora em tempos casado com uma linda mulher da tribo Macua chamada Malice. Não tiveram filhos. Mas tentaram muito.
Este é o mote que dá início ao grande karingana ou conto tradicional sobre a vida de um simples guerreiro, mas que rapidamente se vai transformar numa sequência de outros pequenos karinganas onde se relatam aspectos curiosos ligados ao reino de Gungunhana.
Mas este karingana, não tem nada a ver com Gungunhana!
Voltemos então à história: Karingana wa Karingana!
FICHA TÉCNICA:
Criação/Interpretação: Klemente Tsamba; Textos originais: Ungulani Ba Ka Khosa; Apoio/assistência criativa: Filipa Figueiredo, Paulo Cintrão e Ricardo Karitsis; Adereços e Figurinos: Klemente Tsamba; Fotografia: Margareth Leite e Danilo Ferarra; Duração: 60 min; Maiores de 16 anos.
BIOGRAFIA
Klemente Tsamba nasceu em Maputo, cidade capital de Moçambique e, desde cedo participou em projetos relacionados com as artes performativas, tendo integrado bandas de música tradicional africana, grupos de dança hip-hop e teatro de rua.
Após ter participado no curso de teatro comunitário promovido pelo PAND - Artistas Unidos da Finlândia, é convidado pela diretora Gisela Canãmero (Portugal) para integrar o elenco de “Xtórias”, uma performance teatral composta por contos tradicionais de Moçambique e Portugal.
Este projeto veio então influenciar a sua paixão pelo teatro inspirado na tradição oral dos contadores de histórias e, a definir o seu percurso como ator dedicado à pesquisa do fazer teatral antropológico tendo criado dois monólogos (Magia Negra e Nos tempos de Gungunhana) com participações de destaque em festivais nacionais e internacionais de teatro.
Ator, músico e artista-plástico, é também Formado em Educação e Comunicação Multimídia e colabora há mais de duas décadas em instituições socio-educativas através da dinamização de oficinas de criatividade para crianças e jovens.
Klemente Tsamba nasceu em Maputo, cidade capital de Moçambique e, desde cedo participou em projetos relacionados com as artes performativas, tendo integrado bandas de música tradicional africana, grupos de dança hip-hop e teatro de rua.
Após ter participado no curso de teatro comunitário promovido pelo PAND - Artistas Unidos da Finlândia, é convidado pela diretora Gisela Canãmero (Portugal) para integrar o elenco de “Xtórias”, uma performance teatral composta por contos tradicionais de Moçambique e Portugal.
Este projeto veio então influenciar a sua paixão pelo teatro inspirado na tradição oral dos contadores de histórias e, a definir o seu percurso como ator dedicado à pesquisa do fazer teatral antropológico tendo criado dois monólogos (Magia Negra e Nos tempos de Gungunhana) com participações de destaque em festivais nacionais e internacionais de teatro.
Ator, músico e artista-plástico, é também Formado em Educação e Comunicação Multimídia e colabora há mais de duas décadas em instituições socio-educativas através da dinamização de oficinas de criatividade para crianças e jovens.
HISTORIAL
«O ato de narrar em si, principalmente na reconstituição de um momento histórico, é o ato que organiza e dá sentido à temporalidade da experiência humana, ajudando-nos a compor nossa memória sobre o lugar do qual viemos, os espaços em que transitamos, as pessoas ou famílias das quais descendemos e as mais variadas instituições que cercam nossas vidas».
` Michele Idaia dos Santos
Nos tempos de Gungunhana resulta de numa série de narrativas construídas a partir da adaptação do livro Ualalapi, do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa entre outros relatos orais que aos poucos se foram cruzando para dar vida à uma performance teatral que não é mais que uma representação poética de memórias de um povo.
Todos os elementos representativos da cultura, tais como a música, a dança, os ritmos, os provérbios enfim, são direccionados de forma criativa para desempenharem funções determinadas dentro da narrativa de modo a criar efeitos mágicos sobre público que participa como parte integrante do jogo.
Retratar histórias ou memórias colectivas através de um solo, envolveu ainda um trabalho de pesquisa complementar sobre o teatro baseado na oralidade onde as montagens de Peter Brook, se revelaram uma fonte de inspiração valiosa, sobretudo as peças com a participação do ator-griot Soutigui Koyaté.
Na criação deste solo, o ator e autor contou com o apoio da actriz e professora de teatro Filipa Figueiredo na adaptação e encenação e, mais tarde, com a assistência de Ricardo Karitsis e Paulo Cintrão, actores de teatro de improviso na recriação de jogos de interacção com o público.
«O ato de narrar em si, principalmente na reconstituição de um momento histórico, é o ato que organiza e dá sentido à temporalidade da experiência humana, ajudando-nos a compor nossa memória sobre o lugar do qual viemos, os espaços em que transitamos, as pessoas ou famílias das quais descendemos e as mais variadas instituições que cercam nossas vidas».
` Michele Idaia dos Santos
Nos tempos de Gungunhana resulta de numa série de narrativas construídas a partir da adaptação do livro Ualalapi, do escritor moçambicano Ungulani Ba Ka Khosa entre outros relatos orais que aos poucos se foram cruzando para dar vida à uma performance teatral que não é mais que uma representação poética de memórias de um povo.
Todos os elementos representativos da cultura, tais como a música, a dança, os ritmos, os provérbios enfim, são direccionados de forma criativa para desempenharem funções determinadas dentro da narrativa de modo a criar efeitos mágicos sobre público que participa como parte integrante do jogo.
Retratar histórias ou memórias colectivas através de um solo, envolveu ainda um trabalho de pesquisa complementar sobre o teatro baseado na oralidade onde as montagens de Peter Brook, se revelaram uma fonte de inspiração valiosa, sobretudo as peças com a participação do ator-griot Soutigui Koyaté.
Na criação deste solo, o ator e autor contou com o apoio da actriz e professora de teatro Filipa Figueiredo na adaptação e encenação e, mais tarde, com a assistência de Ricardo Karitsis e Paulo Cintrão, actores de teatro de improviso na recriação de jogos de interacção com o público.